segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Guilhotina Romana


A cabeça da vitima não era cortada, mas antes destroçada por um maço e madeira (um martelo gigante), que quebrava o crânio e as vértebras. São Tiago, em 42 d.C. foi o primeiro apóstolo a ser morto com esta técnica.

Chicotes de Correntes



Estes instrumentos podiam ter entre duas e oito correntes com estrelas afiadas nas pontas. As cordas em ferro tinham por objectivo esfolar as vitimas e eram, geralmente embebidas numa solução de sal e enxofre para acelerar a tortura. A carne humana ia sendo extraída e reduzida a uma polpa, até ficarem expostos os pulmões, os rins, o fígado e os intestinos.



  • Curiosidade: Santa Severa foi punida com esta técnica.

Destroçador de Seios



Quatro pontas unidas em forma de tenaz podiam ser utilizadas frias ou quentes, servindo para içar as vitimas pelas nádegas, seios, ventre e cabeça. Também eram espetadas nos olhos e nas orelhas. As pinças serviam para destroçar e queimar o pénis. Estas torturas eram aplicadas a dissidentes que cometiam actos de violência e conspirações contra o Governo. O destroçador de seios podia ser utilizado, frio ou quente, em mulheres condenadas por heresia, blasfémia, adultério, actos libidinosos e aborto. Foi um instrumento utilizado até ao século XIX, em regiões da França e da Alemanha.





  • Curiosidade: Santa Ágata recusou-se a adjurar da religião cristã e a casar com um cônsul romano. Este mandou os seus soldados punirem-na com a remoção dos seios e depois assassinarem-na com brasas incandescentes.


Há três tipos de roda utilizadas para a tortura. A móvel, em que o condenado era amarrado, fazendo girar a roda num plano inclinado; a fixa, de grande diâmetro, onde os corpos estavam amarrados e eram girados pelo movimento da manivela, sendo lacerados assim que entravam em contacto com o tapete de pregos aguçados; e, por ultimo, a roda com pregos, em que as vítimas eram amarradas e a roda dentada girava e perfurava o corpo.



  • Curiosidade:EM 305 d. C., Santa Catarina de Alexandria recusou-se a adorar os deuses romanos e foi condenada à roda de pregos para que o corpo fosse totalmente despedaçado.


Ainda hoje é usado pelos serviços secretos turcos e israelitas e, até há pouco, era um dos favoritos da “secreta”de Saddam Hussein, no Iraque. Os palestinianos costumam chamar a esta técnica “o arco palestiniano”. Foi um dos métodos de tortura mais utilizados em Portugal na época da Inquisição. Consistia em colocar um braço atrás das costas e amarrar o pulso por uma corda. O corpo era depois içado e eram o pulso e o braço torcidos que suportavam todo o peso da vitima, durante horas. O pêndulo provocava muitas dores e causava danos irreversíveis nas articulações do braço, no ombro e nas costas.

Cavalo de Madeira



O condenado era deitado sobre a mesa e prendiam-lhe os pés e as mãos. A técnica consistia em esticar a vítima 30 centímetros além da sua altura. De inicio, o estiramento distorcia as articulações, a coluna, o tórax e o abdómen. Numa segunda fase, deslocava os joelhos e as ancas e, por ultimo, já à beira do colapso, deslocava as músculos, as fibras, os ombros e o pescoço. Esta tortura provocava dores terríveis e, horas depois, as funções vitais acabavam por sucumbir à dor.




  • Curiosidade: São Genésio foi espancado, suspenso no cavalo de madeira e queimado com ganchos, acabando por morrer decapitado. Antes de ser usado no Império Romano para torturar Cristãos, este instrumento era comum no Antigo Egipto e na Babilónia. Ainda hoje é uma técnica usada em alguns Países.

Instrumento de tortura: Estripamento



O abdómen da vítima era rasgado e, com uma corda, agarrava-se uma ponta dos intestinos. A tortura consistia em ir rodando a manivela, presa a um tambor, para que a corda puxasse lentamente os intestinos. O torturado ficava vivo e consciente durante todo o processo.
  • Curiosidade: São Plátano, que recusou a aceitar riqueza a troco de abandonar o cristianismo, foi preso com correntes, passou fome, mas conseguiu salvar-se. Posteriormente, foi condenado a ser assado em pez (uma substância semelhante ao alcatrão) fervente, mas não ardeu. Mais tarde, foi lançado à arena, mas os leões, em vez de o atacarem, lamberam-no. Foi atirado ao mar e salvou-se; foi pregado na cruz e sobreviveu. Só quando os carrascos o estriparam e o decapitaram é que São Plátano morreu.

Garras de Gato




Semelhantes a quatro dedos humanos, de ferro e aguçados nas pontas, eram montados num cabo e tinham por objectivo rasgar a carne humana e separá-la dos ossos. As garras perfuravam o abdómen, os braços, as pernas e os seios e o corpo era depois içado.
Curiosidades: São Vicente foi açoitado, torturado e condenado por não ter aceite adorar os deuses romanos. Ainda durante o Império Romano, mas anos após a execução, as garras começaram a ser aquecidas para facilitar o trabalho dor torturadores.



O instrumento colocava-se sobre as chamas, as vítimas eram colocadas uma a uma sobre a grelha e as brasas tocavam partes do corpo. Não estavam amarradas, mas também não conseguiam libertar-se da grelha, porque os executores espetavam-nas com lanças e espadas e empurravam-nas com bastões. As vítimas morriam lentamente.
Curiosidade: São Lourenço, que se dedicou a tratar dos cristãos, foi executado na grelha, em 258 d.C.
Durante séculos, a morte e a tortura foram pelo poder político e pela Igreja, que criaram instrumentos para punir todos os tipos de crime. Entretanto a maioria dos objectos eram pensados para causar o maior sofrimento e uma lenta agonia.